sociologia
A história de toda a sociedade até hoje é luta entre classes. Na suave economia política, o idílio reina desde os primórdios. A verdadeira história é marcada pela escravidão, pela rabina e pelo assassinato e violência.
A chamada acumulação primitiva é apenas o processo histórico que dissocia o trabalhador dos meios de produção. È considerada primitiva porque constitui a pré-história do capital e do modo de produção capitalista. O processo que cria o sistema capitalista consiste apenas no processo que retira ao trabalhadores a propriedade de seus meios de trabalho, um processo que transforma em capital os meios sociais e subsistência e os de produção e converte em assalariados os produtos diretos.
O processo que produz o assalariado e o capitalista tem suas raízes na sujeição do trabalhador. O progresso consistiu numa metamorfose dessa sujeição, na transformação de exploração feudal em exploração capitalista.
Marcam época, na história da acumulação primitiva, todas as transformações que serve de alavanca á classe capitalista em formação. A expropriação do produtor rural, do camponês, que fica assim privado de suas terras, constitui a base de todo o processo.
2. Expropriação dos Camponeses
No século XV, a imensa maioria da população consistia em camponeses proprietários, qualquer que fosse o título feudal com que se revestissem seus direitos de propriedade sobre a terra que lavravam. Eram assalariados da agricultura os camponeses que utilizavam seu tempo de lazer trabalhando para os grandes proprietários, e os assalariados propriamente ditos, uma classe independente, relativa e absolutamente pouco numerosa. Em todos os países da Europa, a produção feudal se caracteriza pela repartição da terra pelo maior número possível de camponeses. O poder do senhor feudal, como o dês soberanos, não depende da magnitude de suas rendas, mas de número de seus súditos, ou melhor, do número de camponeses estabelecidos em seus domínios.
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