socioligia
DADOS BIBLIOGRÁFICOS:
Psicóloga argentina radicada no México. Doutorado em Genebra sob a orientação de Piaget;
1º livro publicado no Brasil – Psicogênese da Língua Escrita;
Novo paradigma para a interpretação da forma pela qual a criança aprende a ler e a escrever;
Não criou um método de alfabetização – Os resultados de suas pesquisas permitem que ao se conhecer a maneira como as crianças concebem o processo de leitura e escrita, mitos vigentes sejam desmistificados;
Contribuição original – Com Teberosky resgatou os pressupostos epistemológicos da teoria de Piaget, para aplicá-los à análise do aprendizado da língua escrita;
Seus estudos teóricos:
Não objetivaram a prescrição de novos métodos;
Nem a proposta de novas formas de classificar dificuldades de aprendizado;
Demonstram que a escrita produzida pela criança é fruto de aplicação de esquemas de assimilação ao objeto de aprendizagem (a escrita);
Apontam diferentes níveis de aquisição que se sucedem em graus diferentes de complexidade.
GRANDES PERÍODOS DA LINHA DE EVOLUÇÃO DA ESCRITA
Distinção entre o modo de representação icônico e não-icônico (distinção entre desenhar e escrever);
Construção de formas de diferenciação (controle progressivo das variações sobre os eixos qualitativo e quantitativo)
- HIPÓTESE DA QUANTIDADE MÍNIMA (eixo quantitativo)
Com poucas letras não se pode ler, mínimo em torno de três (3) letras;
Incoerências das práticas tradicionais: O trabalho inicia-se com o aprendizado das vogais e de cedo, exige-se a letra cursiva. - HIPÓTESE DA VARIEDADE DE CARACTERES (eixo qualitativo)
Se as letras são iguais, mesmo atendendo a um mínimo de três, elas também não servem para ler (cartões MMMM, AAAA “não dão para ler”. MANTEIGA dá para ler porque “nem tem tantas letras iguais”); Incoerências: Palavras com sílabas repetidas das cartilhas como papa, baba podem dificultar a interpretação destes textos como legíveis.
A fonetização da escrita (que se inicia com