socio
O argumento é simples e se relaciona ao tipo de informação que cada espécie necessita para sobreviver. Nesse quesito podemos dividir os seres vivos em três grandes grupos.
O primeiro contém as formas mais simples de vida. Uma bactéria é um bom exemplo. Nesses seres vivos toda a informação necessária para a sobrevivência está codificada no DNA. A informação para sintetizar cada enzima, cada molécula de sua estrutura, e mesmo as informações que determinam como e quando ela deve reproduzir estão no genoma. É claro que tais organismos mudam seu comportamento quando o meio ambiente é alterado. O mecanismo utilizado pelas bactérias para detectar certos tipos de nutrientes e em resposta alterar as enzimas necessárias para utilizá-los são bem conhecidos e estão no genoma. Bactérias não precisam aprender, elas já nascem com toda a informação de que necessitam e transmitem essa informação a seus descendentes.
Redescoberta contínua
O segundo grupo é bem representado nos vertebrados. O cachorro é um bom exemplo. Esses seres vivos também nascem com grande parte da informação de que necessitam em seu DNA. A diferença é que nesse DNA está programada a formação de um cérebro sofisticado, um órgão capaz de captar e estocar informação. Cachorros aprendem uma quantidade enorme de fatos, comportamentos e informações que se tornam indispensáveis para sua sobrevivência. Aprendem a identificar pessoas e territórios e onde encontrar alimentos e seduzir seres humanos. Ao fim de sua vida, um cachorro armazenou em seu cérebro uma vasta quantidade de dados que o ajudaram a sobreviver. Entretanto, toda a informação é extinta com a morte do animal, pois a espécie não tem métodos de armazenamento ou transmissão dessas informações para seus descendentes. Para os filhotes, são transmitidas somente as