Sociedades: primitiva à contemporânea
CENTRO UNIVERSITARIO CATÓLICO SALESIANO AUXILIUM DE LINS
Adriano Junior Pedro Alves
Ariane Rodrigues Arantes
Gleyce Ferreira do Nascimento
Jaqueline Rodrigues Montalvão
Laura Ramos Martarelo
Lissandra Baptista Pereira
Tânia Cristina Espanga
A QUESTÃO SOCIAL
DA SOCIEDADE PRIMITIVA À CONTEMPORÂNEA
1º SEMESTRE – A
Prof. Liliane Valbom
LINS / SP
2011
Introdução Mais de três séculos antes de Cristo, Aristóteles afirmou que o homem é um ser social. Todos os pensadores medievais e quase a unanimidade dos modernos tiveram como pacífico este axioma, segundo o qual a vida societária é um aspecto da natureza, especificamente da natureza humana. No período moderno, surgem duas vozes divergentes, abordando a teoria contratualista: a de Hobbes e a de Rousseau. Mas, nem por isso a teoria naturalista deixou de se impor à compreensão dos filósofos e cientistas, porquanto foi reafirmado pela psicologia moderna, ao identificar no homem, como em quase todos os animais, o instinto gregário.
As duas versões clássicas da teoria contratualista são hoje expostas como simples curiosidade histórica. Em sua obra LEVIATHAN, Hobbes afirmava que a princípio, durante a vida primitiva, os homens viviam isolados, em absoluta liberdade, que nessa interdependência, os homens se mostravam desprovidos de moral e extravasavam seu egoísmo violento num mundo prematuramente em guerra. Daí seu refrão: “homo homi ni lupos”. (o homem é o lobo do homem).
Para bloquear a autodestruição, os homens resolveram fazer um pacto – social em que todos abriam mão dos seus direitos, inclusive da sua liberdade, entregando – os à autoridade de um príncipe, - o LEVIATHAN. Assim, criava-se artificialmente, a sociedade civil, dirigida a ferro e fogo, pelo autoritarismo arbitrário, - por onde Hobbes esperava agradar a monarquia absolutista inglesa. Rousseau descrevia um quadro oposto ao de Hobbes, para chegar à teoria de “contrato social”, - precisamente o nome de sua obra. Afirmava que