Sociedade
Coletânea
© Luís Sérgio Lico – 2007
O Fator Humano
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O FATOR HUMANO
E-Book
Oferecemos ao leitor uma série de artigos e crônicas publicados em diversos sites, jornais e revistas do
Brasil e Europa, durante 2007. Nestas reflexões sobre mercados, organizações, técnicas e equipes estão inscritas preocupações com as interpretações e instrumentos de gestão de pessoas. Não mais se pode falar em “isenção” em quaisquer avaliações ou juízos de valor. Isto vale também para as corporações.
Dizer que as empresas somente contratam baseadas em perfis, análises e testes, significa que alguém interpreta estes dados. Aceitar estas interpretações é o problema: muitas são apenas reflexos de uma posição subjetiva e a maioria está atrelada à função econômica e não humana. Aliar estas instâncias à subalternidade iluminada dos “gestores esclarecidos” como mediadores é dar força a uma nova forma de despotismo de mercado.
Vemos todos os dias nascerem mais e mais “mitos e superstições” corporativas. Eles florescem onde há pouco conhecimento da gestão de pessoas ou falta de visão de conjunto. No entanto, buscam sempre dar conta de um ideário com forte acento de paralelismo psicofísico: subsumir o espírito à matéria.
Neste enfrentamento com as planilhas e áridos sistemas administrativos, o indivíduo se vê reduzido a preencher expectativas às quais nunca foi preparado, seja por sua ascendência cultural ou sequer mesmo pela empresa que o contrata. Basta um novo discurso e uma nova necessidade se instala!
Para além da eliminação dos “gaps” e do que estiver espalhado pelos abismos e desvãos corporativos, apontamos as dificuldades que uma organização possui em corrigir seus erros mais óbvios: Posturas e
Processos Contraditórios ; Ordenamentos Incoerentes; Assédios e Idiossincrasias ; Má Comunicação ;
Obsolescências e Não-Conformidades ; Falta de Resiliência e Motivação ; Engessamento Normativo...
Naturalmente que se exigem controles e padrões, mas