Sociedade dos poetas mortos
O filme relata a realidade de um grupo de jovens da “Welton Academy”, um internato para alunos, muito rigorosa e que segue a risca seus quatro pilares: tradição, honra, disciplina e excelência. Estes discentes debocham desses princípios e não gostam da ideia de fazer o que é imposto pelos seus pais.
Os docentes da escola encontram-se inseridos num sistema de ensino acadêmico rígido e autoritário, onde o professor fala e o aluno ouve. Até aparecer John Keantig, um ex-aluno e o novo professor de literatura, para mudar os métodos convencionais e implantar a ideia do Carpe Diem (aproveite o dia e mostre do que é capaz, antes que seja tarde e que seus olhos cerrem diante da morte), torne sua vida extraordinária. John tinha um diferencial sobre os outros professores, sua ousadia. Ele defende o ensino com base no próprio processo da vida. Quando ele pede para seus alunos rasgarem a introdução do livro, ele remete a ideia de liberdade, quer que seus alunos sejam livres que tenham senso critico, criatividade e tomem decisões, que eles se encontrem sem a intervenção de alguém. Para ele, a sala de aula ia além de um espaço físico delimitado por quatro paredes.
Eis que surge a “sociedade dos poetas mortos”, um refúgio, para os jovens, de um mundo que os aprisionavam, lá eles podiam se expressar livremente sem que houvesse barreiras para seus pensamentos. Isto os ajudava a lhe dar com seus próprios conflitos.
A conclusão que se da para esse passagem é que a relação entre professor e aluno deve ser uma interatividade espontânea, permitindo que o aluno explore e aproveite o melhor de si. Por isto John Keantig torna-se icônico para seus estudantes, por simplesmente “quebrar” as regras e ele tem essa resposta na cena final do filme, na postura apresentada pelos