Sociedade cubana
A assistência médica tornou-se completamente gratuita, o que fez reduzir-se significativamente o índice de mortalidade do país. O Ministério da Saúde passou a obrigar os médicos a trabalhar pelo menos dois anos nas zonas rurais depois da formatura.
Antes da revolução, a terra cubana pertencia a empresas latifundiárias nacionais e estrangeiras. A reforma agrária extinguiu o latifúndio e instalou cooperativas e estabelecimentos agropecuários estatais. Por sua vez, a lei de reforma urbana tornou possível a muitas famílias possuírem casa própria, pagando ao estado baixas mensalidades durante período de cinco a vinte anos. Corrupção, jogo e prostituição, comuns antes da revolução, foram objeto de uma forte campanha de erradicação, acompanhada de severas medidas policiais que procuraram impedir, entre outras coisas, o desenvolvimento de um mercado negro para comerciar com muitos dos bens que escassearam sob as severas medidas de política econômica adotadas. Grandes investimentos públicos eliminaram o alto índice de desemprego e verificou-se o equilíbrio entre o dinheiro em circulação e os bens disponíveis, pelo que foram racionados muitos dos bens de consumo.
A religião tradicionalmente predominante em Cuba é a católica, embora, especialmente entre a população negra, se tenha difundido um sincretismo religioso semelhante ao do Brasil e de outros países latino-americanos, com cultos a divindades africanas formalmente identificadas com santos católicos.
No princípio da década de 1960, a Igreja Católica e o estado se enfrentaram abertamente: a igreja procurou impedir a