Sociedade civil
Karl Marx, porém se prende à porção das relações materiais e econômicas da sociedadecivil, invertendo o significado tradicional, separando a sociedade civil do Estado e torna a situação fundamentada e ambigua.
Já Gramsci , mantendo a ideia da distinção de sociedade civil e Estado, torna a sociedade civil o palco para a formação do poder ideológico distinto do poder político, e, também, dos processos de legitimação das classes dominantes.
O Debate Atual: Retrospectiva
Durante o conflito territorial do Estado e da Igreja, antes do advento do Estado Moderno, aindo era compreensível o uso do termo sociedade como sinônimo de Estado, pois era tido como o confronto entre duas sociedades: a societas civium e a societas fidelium.
Maquiavel não admite mais o Estado ser a assemelhado a uma forma de sociedade.Considerado o fundador da ciência política moderna, Nicolau Maquiavel propõe um Estado tido como o máximo poder exercido sobre os habitantes de um território. Assim, esse Estado descrito não é o Estado-sociedade, mas sim o Estado-máquina. A sociedade burguesa permite essa distinção entre Estado e sociedade por ter modificado o pensamento acerca das situações da época e aplicado a divisão de tarefas da sociedade.
O Debate Atual: Conclusão
No debate atual a ideia da divergência entre sociedade civil e Estado ainda se faz presente, configurando-se como um situação real de contraposição. Sendo um processo contraditório em que sem sociedade civil nasceria um Estado Totalitário e que sem Estado existiria o caos, esses processos estão longe de serem concluídos, pois devido às suas contradições tornam-se de difícil conclusão. Esses processos representam a ideia do cidadão, em suas duas vertentes: o cidadão participante e o cidadão protegido que colocam-se em conflito fundindo-se em uma mesma pessoa. Essa pessoa, um cidadão, que através da participação ativa exige maior proteção do Estado e por consequência reforça a