Socialistas
Muitos estudiosos afirmam que, mesmo com a existência de países que denominam sua forma de governo como socialista, esta nunca saiu do papel. Os governos “pseudo-socialistas” tiveram sua origem baseada fortemente nos ideais Marxistas, porém esses não foram seguidos totalmente. Cada país que tentou implantar o socialismo acabou adaptando-o conforme o interesse de seus governantes, de forma que ainda existiram desigualdades e exploração por parte dos mesmos, princípios inexistentes no socialismo verdadeiro de Karl Marx.
Se formos analisar alguns casos, como o socialismo cubano, fica muito nítido essas distorções que ocorreram. Os governantes no poder implantaram uma ditadura extremamente rígida e é lamentável a condição em que os cubanos vivem, ao contrário de seu governo que detêm todo o poder e dinheiro e se beneficia disso.
A ideologia das classes dominantes é imposta ao conjunto da sociedade como se fosse algo “natural”, como algo que “sempre foi e sempre vai ser assim”. É muito difundida a ideia de que “trabalhando se pode progredir” e de que, quando não se alcança um nível de vida melhor, a culpa é da pessoa por incapacidade ou preguiça. Com a restauração do capitalismo no Leste Europeu, o neoliberalismo difundiu o individualismo exacerbado como meio para melhorar de vida, negando a visão coletiva da luta de classes e, mais ainda, a estratégia socialista.
Esse tipo de ideologia está apoiado no crescimento econômico, que pode dar essa ilusão de progresso social ao oferecer pequenas melhoras à vida dos trabalhadores. Hoje, no Brasil, essas posições são majoritárias nas massas trabalhadoras. Obviamente, nesse momento, os lucros dos patrões aumentam muito mais, mas isso não é discutido.
Existem momentos- em geral em crises econômicas e ascensos- em que essas ideologias se chocam diretamente com a realidade. A crise econômica europeia vem desgastando todo esse edifício ideológico. O suicídio de um