Socialismo e Comunismo
Propunham modificações na estrutura da sociedade, visando acabar com a injustiças sociais, apresentando alternativas para se alcançar uma sociedade ideal. As primeiras teorias acerca da estrutura da sociedade são classificadas como Socialismo Utópico, por aqueles que achavam impossível implantar uma sociedade socialista sem derrubar o Estado burguês. Os socialistas utópicos propuseram reformas na sociedade que buscavam maior equilíbrio entre as classes sociais e atender melhor aos trabalhadores, porém alguns queriam manter o sistema capitalista. No ano de 1848, em meio as revoltas sociais que agitavam a Europa, Marx e Engels publicaram a obra
"Manifesto Comunista", que marcou a passagem para o chamado Socialismo Científico, teorizando sobre a impossibilidade do proletariado participar do poder político em um Estado burguês, visto que são classes antagônicas. As teorias de Marx e Engels acerca só Socialismo Científico se baseiam na estrutura da sociedade, no materialismo histórico, na dominação, na exploração e na luta de classes. Para eles os trabalhadores (proletariado) eram dominados e explorados pois os meios de produção estavam nas mãos dos capitalistas (os proprietários das fábricas, a burguesia industrial). Entendendo que a posse dos meios de produção resulta na dominação, Marx e Engels defendiam a apropriação coletiva dos meios de produção, isto é, que eles deixassem de pertencer a uma classe e se tornassem bens de toda a sociedade. O caminho visto pelo Socialismo Científico para a coletivização dos meios de produção era a revolução.
Ao lutar contra a burguesia, o proletariado (a classe operária) organizado em um partido revolucionário, deve destruir o poder estatal burguês