Social Justice, Postmodernism and the City

O texto analisa a relação ente dois livros: Social justice and the city e The condition of postmodernity. O autor discorre sobre as diferenças presentes dentro de Nova Iorque, diversas subculturas e grupos ocupando espaços físicos próximos criando espaços de conflito cultural e mudança. Com isso apresenta o conceito de pós modernidade como característica inerente as metrópoles. A diversidade desse fenômeno se deve a própria diversidade que a metrópole atrai e com a qual é construída, sendo assim denota que existe uma aceitação da diferença em prol da convivência em sociedade. Ao apresentar o argumento de YOUNG (1990) o autor discorre traz o conceito de justiça social como algo que leva a convivência harmoniosa na metrópole, isso por que o cidadão deve se deparar com diversidade de pensamento, de conduta e culturas das mais diversas, devendo lidar com isso de forma a respeitar as liberdades individuais no espaço público coletivo, ainda que não entenda completamente. O argumento de UNGER traz a ideia de que a metrópole conta com grupos formados por pessoas que pela sua autodeterminação se enquadram em determinado espaço por necessitarem dessa inserção , sendo assim, espaços de interação multicultural dão a oportunidade de resolver conflitos maiores, uma vez que ali todos são subjugados ao ato de pertencer a uma subcultura ou grupo.
Levando a discussão para a formulação de políticas públicas, o autor defende que devemos garantir a autodeterminação e a liberdade de expressão cultural dentro do espaço urbano. O formulador deve ir na contramão da homogeneização, dando liberdade de escolha e criando políticas que garantam tais liberdades. O poder público deve ter cautela ao intervir em casos de autodeterminação pois a linha é tênue e pode abrir espaço para expor a vulnerabilidade presente na heterogeneidade da formação das subculturas, como o autor explicita no caso dos moradores de rua e da interação da polícia com o parque. Na situação exposta, com o fechamento do