Sobre o texto darwin
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2) A conquista, a dominação e a transformação da África e da Ásia pela Europa exigiam justificativas que ultrapassassem os interesses econômicos imediatos. Assim, a conquista européia revestiu-se de uma aparência humanitária que ocultava a violência de uma ação colonizadora e a transformava em “missão civilizadora”. Este argumento baseava-se no princípio inquestionável de que o mais alto grau de civilização a que um povo poderia chegar seria o já alcançado pelos europeus – a sociedade capitalista industrial do século XIX.Este argumento foi criado em “bases científicas” com uma leitura distorcida da obra de Charles Darwin, realizando uma comparação arbitrária onde as sociedades africanas e asiáticas eram colocadas em estágios inferiores de desenvolvimento, estágios que os europeus já haviam superado. Assim, estas sociedades deveriam passar por estágios evolutivos até alcançar aquele em que se encontrava os europeus. Por isso era importante que os europeus os ajudassem nesta “escalada evolutiva”.O Darwinismo Social justificava o colonialismo europeu e refletia o otimismo dos europeus em relação a sua cultura.
3) Nem tudo que uma pessoa faz é um fato social, para ser um fato social tem de atender a 3 características: generalidade, exterioridade e coercitividade. Isto é, o que as pessoas sentem, pensam ou fazem independente de suas vontades individuais, é um comportamento estabelecido pela sociedade. Não é algo que seja imposto especificamente a alguém, é algo que já estava lá antes e que continua depois e que não dá margem a escolhas. O mérito de Durkheim aumenta ainda mais quando publica seu livro “As regras do método sociológico”, onde ele define uma metodologia de estudo, que embora sendo em boa parte extraída das ciências naturais, dá seriedade a nova ciência. Era necessário revelar as leis que regem o comportamento social, ou seja, o que comanda os fatos sociais. Em seus estudos, ele concluiu que os fatos sociais atingem toda a