Análise: O conto em questão fala da história de uma moça que costumava caminhar pelo cemitério, tinha costumes estranhos, pois mesmo morando “perto” da praia sempre estava andando pelo cemitério. Um dia ela estava andando como de costume quando arrancou uma flor de uma “cova” e a jogou fora nem lembrara onde. Após esse fato, começou a receber ligações de um desconhecido (A “VOZ”) que suplicava e implorava a flor de volta. Da história participam A moça que era bem distraída e tinha o costume de caminhar pelo cemitério e sua família (pai, mãe e irmão) que se mostraram solidários ao ajudá-la, mas sem sucesso, Também faz parte do conto a “voz” do telefone que representa o espírito do homem que tinha morrido, e que estava enterrado na "cova" de onde ela tirou a flor. O Tema central do conto “flor, telefone, moça” é a relação da vida e a morte. A personagem principal é perseguida por um telefone em que a “voz” não identificada a persegue em busca da sua flor que diz que foi arrancada pela jovem. A “voz” exige a mesma flor não aceitando outra que a mãe da moça teria depositado, pois para “ele” aquela flor era muito importante, tinha nascido na sua sepultura à única coisa que ele tinha depois de ter se acabado, não poderia ser substituída, representava a sua vida ali. O conto baseia-se nisso até a personagem morrer por não agüentar mais aquilo, a “voz” nunca mais ligou, pois seria como se a alma da moça tivesse suprido a falta da flor. Um tema interessante, pois deixa um ar de surpresa, e de suspense, pelo fato de ser um conto “sobrenatural” que envolve fatores que não são provados e de difícil entendimento, ao qual não se tem uma explicação lógica para os fatos.