Slider Europa Seculo XIX
Após o período napoleônico e o Congresso de Viena
(1815), os Estados da Península Itálica ficaram sob forte influência do Império Austro-Húngaro e da Igreja
Católica.
A Península estava dividida em 7 Estados: Reino do
Piemonte-Sardenha, Parma, Modena, Toscana, Reino
Lombardo-Veneziano, Reino das Duas Sicílias e Estados
Pontifícios.
A unificação era um projeto antigo. Desde 1830 grupos como os Carbonários, os Republicanos (liderados por
Mazzini e Garibaldi) e os Monarquistas (liderados por
Camilo Benso) já lutavam por uma Itália unida.
Camilo Cavour
Giuseppe Garibaldi
A Itália foi um dos últimos países europeus a fazer sua unificação, em 1870.
Sua unificação foi liderada pelo
Estado Italiano mais desenvolvido: o Piemonte-Sardenha.
Destacaram-se dois líderes;
Giusepe Garibaldi e Camilo Benso
Cavour.
A Igreja Católica resistiu à unificação
Em 1871, Vítor Emanuel ofereceu ao papa as leis de garantia, mas Pio IX considerouse prisioneiro no Vaticano e recusou qualquer conciliação. A questão romana só se resolveu em 1929 pelo Tratado de
Latrão entre Mussolini e Pio XI, que criou o
Estado do Vaticano.
Tratado de Latrão - 1929
A Unificação da
Alemanha
Para que ocorre a unificação foi necessário: 1 – O desenvolvimento econômico e social no reino da Prússia (norte da Alemanha);
2 – A existência de uma união aduaneira entre os estados (Zollverein);
3 – A liderança de Otto von Bismarck
Bismarck achava que a unidade alemã deveria ser obtida pela força, através de uma luta contra a Áustria. Por isso, organizou militarmente o
Reino da Prússia.
Com aprovação apenas da Câmara dos Nobres,
Bismarck passou a governar despoticamente e transformou o exército em instrumento da unificação alemã.
Bismarck usou a guerra contra a França - que se opunha a unificação – como forma de unir todos os reinos germânicos contra um inimigo comum.
Bismarck utiliza uma questão simples de sucessão de trono para provocar a França