slide
Segundo Adela Cortina e Emilio Martínez, no livro, ÉTICA, publicado em 2005, São Paulo, editora Loyola (Tradução do espanhol por Silvana Cobucci Leite e resumo Prof. Dr. Roque Junges). Os quais trazem algumas classificações éticas, pautadas nas estruturas lógicas da ação moral diverentes da classificação clássica (Trazidas por Eduardo Gracía Máynez no texto; ética empirica, ética dos bens, ética formal e ética valorativa).
No entanto, antes de adentrar as classificações de ética citadas pelos autores supracitados, vale apena ressaltar o seguinte: “A variedade de enfoques na ética tem sua origem na diversidade dos métodos filosóficos empregados para entender o fenômeno moral ou pela contraposição a teorias éticas anteriores. Desses confrontos surgem várias classificações” (CORTINA, MARTÍNEZ, 2005, p. 16). Assim os autores anfatizam a ética enfantizando o fenomino da moral, uma vez entendido que a “Moral é objeto da Ética. Assim sendo, é a sua matéria-prima”. Trazendo dessa forma, outras classificações de éticas pautadas na moral: 1.1. Descrição ou prescrição como fundamento classificatório.
Durante algumas décadas esteve difundida a classificação entre éticas normativas e descritivas. Alguns filósofos morais descrevem como as pessoas se comportam de fato em relação a assuntos morais, outros apontam para o modo como as pessoas devem comportar-se. O primeiro considera a moral como um fenômeno a ser descrito e explicado e o segundo como um conteúdo a ser recomendado.
1.2. Éticas naturalistas e não-naturalistas
Esta classificação foi proposta por Moore com o objetivo de mostrar que a moral não se identifica com fenômenos naturais que afetam a vida humana. Daí que éticas que reduzem a moral ao prazeroso ou a busca da felicidade seriam naturalistas, enquanto que aquelas que concebem a moral como um âmbito autônomo, irredutível a outros fenômenos, seriam éticas não