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Dilma Rousseff assinou o decreto nesta quinta-feira (7). O objetivo é melhorar a qualidade da transmissão e conquistar novas gerações de ouvintes.
A presidente Dilma Rousseff assinou nesta quinta-feira (7) o decreto que permite a migração das emissoras de rádio AM para a faixa FM. O objetivo é melhorar a qualidade da transmissão e conquistar novas gerações de ouvintes.
A especialidade de uma oficina é consertar relíquias de clientes que não abrem mão de um velho costume: navegar nas ondas do rádio. Sim, as emissoras de rádio AM têm ouvintes fiéis.
“Querem porque quer consertar, porque não querem desfazer do aparelho”. São aparelhos bons, avalia um homem.
Mas manter a audiência das rádios AM está cada vez mais difícil, depois de tantos avanços tecnológicos. A transmissão de rádio AM sofre mais interferência de equipamentos, como eletrodomésticos, linhas de transmissão e até carros.
Já as emissoras FM têm melhor qualidade de transmissão e podem ser captadas no celular. Segundo a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), no Brasil, 160 milhões de celulares têm FM gratuita. É como se o celular fosse o novo radinho de pilha.
O decreto assinado nesta quinta-feira (7) pela presidente Dilma Rousseff vai permitir a migração das rádios AM para a frequência FM.
“Além do ganho da qualidade de áudio, o segundo principal benefício dessa medida é que as rádios AM poderão ter acesso aos dispositivos móveis, em especial os celulares que só conseguem captar rádio sem custo através da faixa de FM”, explicou o presidente da Abert, Daniel Slaviero.
Segundo a Abert, o Brasil tem quase 1.800 rádios AM comercial, sendo que 90% delas passarão a operar na faixa de FM. A mudança é opcional. As emissoras terão prazo de um ano para pedir a mudança e poderão operar as duas faixas simultaneamente, por cinco anos, até a migração definitiva. As rádios terão que investir na troca de equipamentos a um custo