SKATE, ELEIÇÕES E NOSSAS INCOERÊNCIAS
Inicio de noite, numa sexta, calor e certa indolência de minha parte. Lá fui para uma breve caminhada, mais para diluir pensamentos do que para outros motivos. Lá vou eu nas calçadas do Parque Linear, projeto construído há uns 10 anos onde antes chamávamos de ‘marginais’, pois eram justamente ao lado do Rio Camanducaia, que corta a cidade de Amparo-SP.
Entre passos e compassos (alguns de funk da pior qualidade, se é que existe funk de melhor qualidade), lá vou indo entre dois princípios: observar e absorver.
É só troca de vogais? Não, é muito mais que isto, pois tanto o observar como o absorver envolvem cenários mentais complexos, que nem sempre são eficientes, ou produtivos, ou mesmo úteis.
Mas voltando á caminhada noto ás águas do rio como que num lamento silencioso, pois já não são aquelas águas vibrantes com ondas que me ‘convidavam’, quando garoto, para mergulhos ousados. Quanta incoerência humana, e principalmente de gestões pública, em não realizarem projetos de reservas preventivas das águas. Quanta incompetência fica agora publicamente registrada diante de um elemento da natureza que é essencial à vida.
Quanta mediocridade gerencial e administrativa de diversos gestores, sejam de qualquer nível ou amplitude, pela omissão e falta de posturas responsáveis e eficazes através dos cargos ocupados e ‘financiados’ pelo povo. Tem gestores que preferem, ou somente tem QI GERENCIAL para dar sorvetinhos no Dia da Criança ou pagar extremamente caro á artistas da mídia para se apresentarem em festivais, enquanto a água fica escassa. Quanta mediocridade o humano é capaz de realizar, apesar de seu potencial mental, intelectual, criativo, reflexivo, memorial, cultural, social, tecnológico, filosófico e principalmente ético. Mas...
Seguindo os passos, já ficando para traz o funk, eis que resolvo observar a pista de skate. Half como parece ser chamada, tal pista, com seus jovens skatistas nos oferece então diversas lições. Em