Situação da Crimeia
Essa semana mais uma vez os chefes de estados discutiram a crise humanitária e militar na Crimeia no leste da Ucrânia, o primeiro enfoque a se discutir antes de qualquer solução para as questões separatistas foi o fim dos ataques que vitimaram desde abril desse ano mais de 2.600 vítimas, disse o porta-voz de Putin, Dmitri Peskov.
“Os pontos de vista dos presidentes sobre as possíveis vias para sair desta grave crise são em grande medida coincidentes”, acrescentou.
Segundo o noticiário on-line publico de Portugal, existem três cenários frente ao futuro da Ucrânia: regressar à situação de completa dependência político-administrativa de Kiev, a exemplo de todas as restantes regiões ucranianas; passar a constituir uma região autónoma do país com liberdade limitada de relacionamento externo; ou transformar-se num protectorado político e militar da Rússia, completamente à margem da tutela de Kiev, a exemplo da Abkházia, da Ossétia do Sul e da Transnístria. Como as propostas de cessar-fogo fogo não acarretaram em trégua na área do conflito, os rebeldes continuaram os bombardeios deixando centenas de feridos nas localidades próximas ao aeroporto, onde cortinas de fumaças foram vistas a vários quilômetros, os lideres que comandam o conflito armado chagaram a desacreditar que a Ucrânia consiga qualquer nova trégua. Em quanto isso a Russia não desistirá de adiar a situação de desgaste ucraniana, sua finalidade de modificar a situação para seu favor tem como objetivo controlar o corredor ucraniano de acesso à planície europeia e desta ao coração russo e ao mar Negro –, que, pelo seu lado, a Alemanha olha com idêntica importância. O eixo Ucrânia-Polónia permite a ligação terrestre entre os dois mares, Báltico e Negro, ou seja uma importante via comercial com o restante da Europa ocidental.