Sistemas Operacionais

AULA 08 - ESTUDOS DE CASO
Autor: Ernesto Massa

“A experiência é uma lanterna dependurada nas costas que apenas ilumina o caminho já percorrido”
Confúcio

Até agora, vimos, em detalhes, o que um SO deve possuir para prover um gerenciamento de processos e de memória adequados para uma ambiente multitarefa. Referimo-nos a Sistemas Operacionais multitarefa, uma vez que o hardware, cada vez mais, requer esse tipo de gerenciamento. Nesta nossa última aula, portanto, veremos a aplicação da teoria que vimos até aqui. Dessa forma, estudaremos dois Sistemas Operacionais muito utilizados na prática: o Windows 2000 e o
Unix.

WINDOWS 2000
O Windows 2000 pode ser chamado também de Windows 2K ou Windows NT 5.0. Esta última designação diz respeito ao kernel, ou núcleo, em que este Sistema Operacional foi baseado, ou seja, o Windows NT. Este Sistema Operacional possui as seguintes características: preemptivo e gráfico.
O Windows 2000 está disponível nas versões: “Professional”, “Advanced Server” e “Datacenter Server”. Sua arquitetura pode ser dividida em dois modos: usuário e kernel. O modo kernel é comumente utilizado para dar acesso a todos os recursos da máquina e suportar a execução de programas no modo usuário. Vejamos um pouco mais sobre cada modo. MODO USUÁRIO
O modo usuário é constituído por subsistemas com capacidade de transmitirem requisições para os drivers de dispositivos do modo kernel usando um gerenciador de entrada e saída. São três os subsistemas que compõem o modo usuário e que implementam as interfaces ao usuário: DLLs, subsistema do ambiente e processos de serviços.
Os três subsistemas trabalham de forma conjunta para oferecerem três APIs (Application Program Interfaces): WIN32,
POSIX e OS/2. Cada uma dessas interfaces possui uma lista pública de chamadas que podem ser utilizadas pelas aplicações. A interface WIN32 é a interface oficial do Windows 2000.
Dessa forma, o Windows 2000 foi desenvolvido para rodar aplicações escritas