Sistemas MRT
ATERRAMENTOS
EM
SISTEMAS MONOFILARES
COM RETORNO POR TERRA
( MRT )
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CÁLCULO DE ATERRAMENTOS EM SISTEMAS MRT
Aqui, uma proposta para o cálculo do aterramento de sistemas monofilares com retorno por terra (sistemas MRT), já em uso no Departamento de Engenharia de Distribuição da Cesp.
Ao invés de se tentar, obstinada e onerosamente, a redução da resistência de aterramento, como tem sido a tradição, o autor defende soluções que assegurem o controle dos potenciais de superfície.
Eng. Carlos Alberto Sotille, da Cesp – Cia Energética de São Paulo
Os projetos de redes de distribuição, na Cesp, vêm evoluindo ao longo do tempo, tanto no que diz respeito às técnicas implementadas como ao uso de novos equipamentos, gerandose sistemas altamente confiáveis e chegando, atualmente, até a sistemas automatizados.
Porém, para manter esse nível de progresso, são necessários recursos quase sempre de grande monta, embora de retorno garantido.
Na eletrificação rural o problema se agrava ainda mais. As grandes extensões, a reduzida densidade de carga e as distâncias aos centros já eletrificados tornam-se um desafio para as empresas concessionárias de energia elétrica, dentro da expectativa de levar o progresso às regiões mais carentes do país. O elevado custo dos investimentos na eletrificação rural, associado às dificuldades na obtenção de recursos, impõe a necessidade de estudos de racionalização do sistema elétrico, de modo a adequá-lo às características das cargas elétricas existentes nas zonas rurais brasileiras.
Essa preocupação fez com que a Cesp, além de outras concessionárias do país, participasse do grupo de estudos coordenado pela Eletrobrás com o objetivo de estudar a viabilidade de aplicação dos sitema MRT (monofilar com retorno por terra).
Em acompanhamento desde 1981, com a elaboração do projeto piloto de Sete Barras,
SP, com uma extensão de 3,6 km, o MRT na Cesp nada mais é que uma alternativa técnica ao
sistema