SISTEMAS INTEGRADOS DE MANUFATURA
Na maioria das indústrias, os colaboradores envolvidos direta ou indiretamente com a manufatura tem se esforçado mais a cada dia para atender às expectativas esperadas das exigências de um mercado competitivo. Os problemas enfrentados não se devem apenas às fraquezas dos próprios processos produtivos, mas também, devido às exigências crescentes dos clientes, ao aumento do nível de desempenho dos concorrentes e, em geral, às frequentes inovações que surgem no campo dos processos produtivos. É preciso, desta forma, ter sempre em mente que o alinhamento da capacidade do sistema de manufatura com as demandas continuamente mutantes do meio ambiente é uma atribuição permanente de quem gerencia e planeja a manufatura.
1. BREVE HISTÓRICO
Apesar de a revolução industrial remontar ao início do século XVIII, até o início do século XX a base de todo o sistema produtivo ocidental era predominantemente rural e agrícola. Até então, a maioria dos produtos era feita por artesãos, em geral altamente experientes, os quais utilizavam ferramentas simples, mas flexíveis, dedicadas a um tipo único de produto. Os produtos eram vendidos pelos próprios artesãos em suas casas ou em pequenos mercados que existiam em quase todos os aglomerados urbanos que floresciam na época. A transição da Era da Agricultura para a Era Industrial foi acompanhada de profundas transformações influenciadas pela ênfase no pensamento científico, pelas mudanças políticas, pelas inovações tecnológicas e científicas, entre outras.
O advento da máquina a vapor foi responsável pela introdução na Inglaterra, no início do século XVIII, das primeiras fábricas mecanizadas. As primeiras fábricas eram pequenas, e a mecanização ainda coexistia com uma série de operações manuais e artesanais que limitavam a variedade de produtos a serem fabricados. Os proprietários, altamente qualificados, tinham o controle total sobre seus funcionários e respectivos processos. Após esses avanços,