Sistemas de Proção
Toyotismo
Toyotismo é o modelo japonês de produção, criado pelos japoneses Eiji Toyoda (Engenheiro) e pelo Taichi Ohno (especialista em produção) e implantado nas fábricas de automóveis Toyota, após o fim da Segunda Guerra Mundial. Nessa época, o mercado era bem menor, bem diferente dos mercados americanos e europeus, que utilizavam os modelos de produção Fordista e Taylorista.
Na década de 70, em meio a uma crise de capital, o modelo Toyotista espalhou-se pelo mundo. A ideia principal era produzir somente o necessário, reduzindo os estoques e produzindo em pequenos lotes, com a máxima qualidade, trocando a padronização pela diversificação e produtividade. As relações de trabalho também foram modificadas, pois agora o trabalhador deveria ser mais qualificado, participativo e deveria estar apto a trabalhar em mais de uma função.
Algumas práticas desenvolvidas de forma mais ou menos sistemáticas, que visaram atingir o aumento da produtividade, limitação do poder de barganha da classe trabalhadora envolvidos no processo produtivo, práticas estas que, de alguma forma, inspiraram e forneceram as bases de elaboração dos estudos tayloristas.
Dentre estas, destacam-se:
1. o incentivo ao uso de maquinarias produto da união entre capital e ciência que se traduz na ciência aplicada;
2. o emprego de menores nas linhas de produção com economia de salários e redução do poder de articulação dos trabalhadores adultos; 3. práticas de subcontratação que utilizavam um trabalhador dotado tanto do conhecimento do ofício quanto do conhecimento da performance dos seus colegas, para contratar, coordenar e fiscalizar o processo produtivo de algumas oficinas.
Just in time
O Just in Time (JIT) surgiu no Japão em meados da década de 70, sendo sua ideia básica e seu desenvolvimento creditados à Toyota Motor Company, a qual buscava um sistema de administração que pudesse coordenar a produção com a demanda específica de diferentes modelos e cores de