Sistemas de informacao

Análise da Acção do Estado Moçambicano na Área de Informação
A resolução 33/97 de 25 de Fevereiro de 1997, aprovou a política e estratégia de informação em Moçambique, que é construída por duas partes, sendo a primeira política de informação e a segunda, a estratégia de informação.
O conteúdo referente a politica de informação, de acordo com Nharreluga (2006, p.170), focaliza a área da comunicação social, referindo-se a informação no contexto dessa área, negligenciando assim, a informação inerente as unidades e serviços de informação.
No quadro da sua estratégia de informação, esta resolução preconiza a “institucionalização” dos órgãos de comunicação social bem como, a construção e alargamento de infra-estruturas de difusão de informação, o que contribui de forma significativa no acesso a informação. Essa directrizes sao reforçadas no âmbito do Programa Quinquenal do Governo (2000-2004), em que fazem parte dos seus objectivos, “ o direito do povo a informação, e o alargamento do grau de disseminação da mesma”.
Para estimular as acções de acesso e uso da informação, o Estado, representado por meio dos seus agentes públicos, lançou o programa de reforma do sector publico (2001-2011), que conforme a CIRESP, citado por Nharreluga (2006, p.146 ), pretende ser global, integrada e participativa, constituindo um me mecanismo de implementação do PARPA, por meio da reconstituição do funcionamento das organizações do sector público.
Esse programa, compreende duas fases inter-relacionadas. A primeira, segundo Nharreluga (2006,p.143), tem um horizonte de três anos (2001-2004), e pretende reconstituir o sector público, adoptando para tal programas de curto prazo, visando dar uma nova imagem a este sector, contudo, com resultados poucos satisfatórios. A segunda fase desse programa (2006-2011), segundo a CIRESP, citado por Nharreluga ( 2006,p.143), pretendia dar segmento a primeira fase por meio da ampliação do programa anterior, prevendo dotar o sector público de uma nova