Sistemas de Gestão Ambiental
Introdução
Na atualidade, o aquecimento global vem sendo o assunto de maior preocupação mundial, considerado por cientistas, políticos e empresários um dos principais riscos ao planeta e à vida.
A Gestão Ambiental pode ser entendida como a aplicação dos princípios de planejamento e controle na identificação, avaliação, controle, monitoramento e redução dos impactos ambientais a níveis pré definidos. Esse tipo de gestão se originou a partir da pressão por um ambiente mais limpo, que levaram à necessidade de resposta dos maiores alvos das críticas quanto à posturas ambientais – as empresas dos setores com processos altamente poluidores, particularmente as indústrias químicas, como as de petróleo, de mineração, siderúrgica, de celulose e papel, florestal, de geração de energia e de transportes.
Diante do estágio de maturidade e resposta de cada organização, diversas classificações surgiram para avaliar a gestão ambiental empregada, desde as reativas (caracterizada pela reação pontual a problemas específicos), até as mais proativas (que buscaram uma forma de organizar de organizar a gestão ambiental para reduzir riscos, identificar oportunidades e melhorar a imagem).
Uma das primeiras formas de resposta deu ênfase aos aspectos da engenharia ambiental por meio de projetos de tratamento de poluentes, originando uma gestão reativa, excessivamente focada na tecnologia como solução dos problemas, completamente segregada da gestão empresarial.
Os primeiros modelos de gestão ambiental surgiram a partir do ano de 1970, diante da crescente demanda por melhores desempenhos ambientais. Eles se constituíam basicamente de manuais de procedimentos, que tinha seu cumprimento fiscalizados por auditorias ambientais. Porém, até meados da década de 1980, o foco concentrava-se nos aspectos tecnológicos e legais, basicamente vinculado ao controle ambiental de fim de linha.
Esse modelo foi ultrapassado pelo o adotado pelo setor químico, estabelecido a