Sistemas de determinação do sexo que não envolvem cromossomos sexuais
Abelhas: Em abelhas, o sexo é distinguido condicionalmente pela caracterização haploide ou diploide. Indivíduos com organismos diploides são do sexo feminino, e indivíduos com organismo haploides são do sexo masculino. Os machos resultam do desenvolvimento de óvulos não fecundados, o que se chama partenogênese. Portanto, todas as suas células são haploides (n), e eles geram espermatozoides por mitose, e não por meiose. As fêmeas são resultantes de fecundação, e são diploides (2n).
A diferenciação dos zigotos diploides em operárias (estéreis) e rainhas (férteis) é ambiental, e determinada pelo tipo de alimento fornecido para as larvas em desenvolvimento. Ou seja, as larvas que foram alimentadas por geleia real futuramente serão abelhas férteis (rainha), e as abelhas que receberam somente mel e pólen serão abelhas estéreis (operárias). Por isso, é que a abelha rainha é responsável pela reprodução das espécies.
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Crocodilianos e Quelônios:
A determinação do sexo pela ação da temperatura ocorre em todos os crocodilianos e na maioria dos quelônios, mas é rara em lagartos e ausente em serpentes.
Na determinação sexual vinculada à temperatura, o sexo é definido de acordo com a temperatura do ambiente no qual os ovos estão expostos, uma variação de 2°C ou 4°C pode determinar se o embrião se tornará macho ou fêmea. Dessa forma, de acordo com a profundidade que os ovos são enterrados, ocorrerá diferenciação entre machos e fêmeas.
O embrião sofre a ação da temperatura nas fases iniciais do seu desenvolvimento, e como há variações diárias na temperatura, tanto machos quanto fêmeas são produzidos. Além desse fator, também é levada em consideração a localização do ninho, pois ele pode estar em local sombreado e receber pouca incidência de luz ou em um local que recebe grande luminosidade; os ovos podem ter sido enterrados na superfície ou mais profundos etc.
Em alguns quelônios,