sistemas autonomos
Há diversos tipos de sistemas autônomos, aqueles que oferecem serviços ou conteúdos na rede, costumamos chamar de provedores de serviços ou provedores de conteúdos. Aos que fornecem acesso aos usuários da internet, chamamos de provedores de acesso. E há também os provedores dos provedores, chamados de provedores de trânsito.
Muitos provedores de trânsito tem grandes redes e formam o chamado backbone da internet. (backbone: núcleo da internet).
É importante entender que todas as aplicações, sites e serviços da internet estão dentro de alguma rede, assim como os usuários, ou seja, os serviços e aplicações estão nos computadores e servidores das pessoas e das empresas.
O núcleo da rede é tecnicamente muito simples, ele só sabe enviar os pacotes de um lado pro outro, sem diferencia-los ou examinar seu conteúdo, ele tem que ser assim pra ser escalável, provavelmente não seria possível criar uma rede global com uma internet, se seu núcleo não fosse neutro e simples. Qualquer um que esteja conectado a rede pode criar uma nova aplicação ao serviço, sem ter que mudar seu núcleo, ou negociar com milhares de empresas, e por isso há tanta inovação na internet.
Os sistemas autônomos usam também um protocolo, um conjunto de regras próprio pra conversarem entre si. Internamente eles tem autonomia pra lidarem com suas próprias redes e escolherem a tecnologia que usam, mas se querem interagir com o restante da internet, tem que seguir um padrão tecnológico comum na conversa com os vizinhos. Esse protocolo é o BGP (Border Gatewan Protocol – Protocolo de Roteamento da Internet) que ensina caminhos e constrói mapas.
Cada sistema autônomo conhece bem a sua própria