sistema
O diagrama de fluxo de dados - DFD - representa o fluxo de dados num sistema de informação, assim como as sucessivas transformações que estes sofrem. O DFD é uma ferramenta gráfica que transcreve, de forma não técnica, a lógica do procedimento do sistema em estudo, sendo usada por diferentes métodos e principalmente pelos classificados como orientados a processos [Pre87]. O DFD é a ferramenta mais usada para documentar a fase de análise do convencional ciclo de desenvolvimento de sistemas de informação. Em 1986 um inquérito levado a cabo por [Pre87] revelou que
15 em 45 projetos de desenvolvimento de sistemas de informação usavam, já nessa altura, diagramas de fluxo de dados.
Uma vez que o DFD só representa a lógica, ou seja, o quê do sistema, a informação de controlo não é representada neste diagrama. Nos diagramas originais de fluxo de dados, a informação de controlo não era considerada; no entanto nos últimos anos alguns autores [Pre87] alargaram os conceitos envolvidos neste diagrama para que pudesse ser utilizado para sistemas em que o tempo é um elemento crucial - sistemas de tempo real. A versão dos diagramas de fluxo de dados onde a informação de controlo é representada não é apresentada neste apêndice.
O diagrama de fluxo de dados apresenta sempre quatro objetos de um sistema de informação: fluxo de dados, processos, arquivos de dados e entidades externas. Esta ferramenta é usada por diferentes autores, por exemplo Gane & Sarson [Sar85] e
DeMarco & Yourdon [Dem78], que recorrem a métodos e símbolos diferentes para representar cada objeto (Figura A.1).
No entanto, qualquer autor que use estes diagramas define os objectos do sistema da mesma forma:
∙ entidades externas - pessoa, grupo de pessoas ou subsistema/sistema fora do sistema em estudo que recebem dados do sistema e/ou enviam dados para o sistema. As entidades externas funcionam sempre como origem/destino de dados; ∙ fluxo de dados - dados que