sistema operacional
(Tecnologia RFID, que rastreia produtos por meio de radiofrequência)
A solução é descendente da tecnologia dos transponders usados pelos ingleses na Segunda Guerra Mundial. Ainda utilizado nos dias de hoje, o transponder funciona recebendo e transmitindo sinais quando uma “pergunta”, em forma de pulso eletrônico, é feita. Quando foi utilizado na Segunda Guerra, ele identificava os aviões da Royal Air Force (RAF — Força Aérea Real do Reino Unido). Assim, quando uma aeronave surgia no radar e não “respondia” com seu transponder, ela era identificada como inimiga e abatida.
Tido como o sucessor dos códigos de barras, a solução permite que objetos possam ser identificados sem intervenção humana, eliminando a necessidade do emparelhamento do item a um leitor, tão comum no atual padrão. Um pequeno chip (conhecido como EPC ou tag, código eletrônico de produto) colado nos produtos funciona como um verdadeiro RG de cada item (Com o EPC, passamos a ter um código exclusivo para cada item e não mais um mesmo código de barras para um lote inteiro). Desse modo, várias informações contidas nele podem ser consultadas ou alteradas remotamente, por meio de radio frequência. Ou seja, uma etiqueta colada numa lata de refrigerante, numa televisão ou num pacote de arroz pode conter dados como preço, componentes, data de fabricação, lote, destino final, ente outros, que podem ser acessados a quilômetros de distância. Para isso, basta que uma pequena antena compatível com o sistema ative o chip, eletronicamente, identificando cada produto.
Além das EPCs, o sistema de identificação por meio de radiofrequência traz uma outra possibilidade: a de se comunicar com gôndolas eletrônicas espalhadas por lojas ou supermercados. Sim, no lugar das velhas etiquetas nas prateleiras que indicam o valor dos produtos, a tecnologia aposenta os tradicionais canetões e máquinas marcadores de preços.
Um pequeno display de cristal líquido com um chip embarcado