sistema fotovoltaico
História da empresa. (Todas as letras maiúsculas em negrito alinhada a esquerda)
Primórdios da história da energia solar
Os primórdios da História da energia solar estão marcados pela serendipidade. O efeito fotovoltaico foi observado em 1839, pelo físico francês que observou pela primeira vez o para-magnetismo do oxigênio líquido, Alexandre Edmond Becquerel. Um muito jovem Becquerel conduzia experiências eletroquímicas quando, por acaso, verificou que a exposição à luz de eletrodos de platina ou de prata dava origem ao efeito fotovoltaico.
A conversão direta da energia solar em energia elétrica ocorre pelos efeitos da radiação (calor e luz) sobre determinados materiais, particularmente os semicondutores. Entre esses, destacam-se os efeitos termoelétrico e fotovoltaico. O primeiro caracteriza-se pelo surgimento de uma diferença de potencial, provocada pela junção de dois metais, em condições específicas. No segundo, os fótons contidos na luz solar é convertido em energia elétrica, por meio do uso de células solares.
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Na seqüência desta descoberta, Adams e o seu aluno Richard Day desenvolveram em 1877 o primeiro dispositivo sólido de foto-produção de eletricidade, um filme de selênio depositado num substrato de ferro em que um filme de ouro muito fino servia de contacto frontal. Este dispositivo apresentava uma eficiência de conversão de aproximadamente 0,5%.
Charles Fritts duplicou essa eficiência para cerca de 1% uns anos depois construindo as primeiras verdadeiras células solares, construindo dispositivos assentes igualmente em selênio, primeiro com um filme muito fino de ouro e depois um sanduíche de selênio entre duas camadas muito finas de ouro e outro metal na primeira célula de área grande.
No entanto, não foram as propriedades fotovoltaicas do selênio que excitavam a imaginação da época, mas sim a sua fotocondutividade, isto é, o fato de a corrente produzida ser proporcional à radiação incidente e dependente do