Sistema endocrino
As glândulas endócrinas, também chamadas glândulas de secreção interna, estão representadas por órgãos localizados em diversas regiões do corpo. Por não possuírem ductos excretores, as glândulas endócrinas lançam seus produtos de secreção (hormônios) diretamente na corrente sanguínea. Este fato atesta a relação fisiológica que existe entre elas, mas, por outro lado, não há qualquer conexão estrutural direta entre estes órgãos, tal como encontramos, por exemplo entre os componentes do sistema digestório ou respiratório. Portanto, à rigor, não se poderia falar de um sistema endócrino anatômico, embora a expressão seja de uso corrente. Isto não inclui, todavia, o fato de que cada glândula endócrina se desenvolve em intima relação com um sistema orgânico especifico, embora a falta de conexão anatômica entre elas seja obstáculo suficiente para tornar discutível o conceito de sistema endócrino do ponto de vista anatômico.
Os hormônios são mensageiros químicos produzidos nas glândulas endócrinas cuja função, em ultima analise é manter a homeostasia e, a manutenção de um meio interno sadio para fazer frente a um ambiente externo mutável e com variados graus de estresse.
Embora existam vários hormônios secretados por um outro tipo celular, mas relacionamos apenas as principais classificadas como glândulas endócrinas:
HIPOTÁLAMO Localizado no cérebro diretamente acima da hipófise, é conhecido por exercer controle sobre ela por meios de conexões neurais e substâncias semelhantes a hormônios chamados fatores desencadeadores (ou de liberação), o meio pelo qual o sistema nervoso controla o comportamento sexual via sistema endócrino.
O hipotálamo estimula a glândula hipófise a liberar os hormônios gonadotróficos (FSH e LH), que atuam sobre as gônadas, estimulando a liberação de hormônios gonadais na corrente sanguínea. Na mulher a glândula-alvo do hormônio gonadotrófico é o ovário; no homem, são os testículos. Os hormônios gonadais são detectados