Sistema de privilégios
Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas
Sistema de benefícios
Cultura organizacional brasileira e americana
Marcelle Santos Macêdo
Rio de Janeiro
2013
O presente trabalho tem como objetivo geral tentar compreender como os deveres e privilégios são interpretados nos diferentes tipos de organizações empresariais exemplificados aqui pelas empresas brasileiras e americanas. Para tanto pretendo ter como base os conceitos criados por Hosftede para caracterizar as diferentes “programações mentais” dessas duas nacionalidades e dialogar com algumas considerações feitas no texto “Sociologia da empresa: organização, poder, cultura e desenvolvimento no Brasil” de Sainsoulieu e Kirschner.
De acordo com Hofstede há correlação entre a configuração da cultura organizacional e a cultura nacional de determinado país. O autor tenta entender em seus estudos a dimensão e o funcionamento do que ele chama de programação mental, ou seja, cultura nacional (hábitos, costumes, comportamento, etc.). Além disso, ele vai argumentar que essa programação mental influencia na interação organizacional das empresas. Em seu estudo com a empresa IBM analisada em mais de 70 países, o autor identificou cinco parâmetros que caracterizam os valores sociais de cada cultura.
Sainsoulieu e Kirschner também defendem que há influencia da cultura nacional em relação à cultura organizacional, mas eles abordam um viés um pouco diferente. O foco deles é entender a interação e as ações que se desenvolvem no trabalho entre os indivíduos. Segundos os autores a influencia é uma via de mão dupla já que as organizações também criam jogos internos (relação intra-organizacional) que acrescentam panoramas novos a cultura nacional.
Para entender o funcionamento de uma empresa, é importante compreender a história do país a qual ela se insere, mas também o perfil da sua estrutura organizacional. Analisando a estatística comparativa abaixo sobre