SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL
Luriane de Lima Paes*
INTRODUÇÃO
Atualmente são visíveis os efeitos sofridos pelo meio ambiente decorrentes de determinadas ações humanas, engane-se quem pensa que sua vida não é afetada por mudanças ambientais. É evidente que os recursos naturais são esgotáveis e que ao passar dos tempos, tudo vai se acabando. Estamos em uma era, que os olhos de todos estão voltados para preservar o nosso ambiente, o principal dessa atenção é que nós, seres humanos, estamos começando a evoluir e a admitir nossa parte de culpa nos eventos que fizeram chegar ao ponto de se ‘salvar’ o meio ambiente.
Todos esses acontecimentos contribuíram significativamente para a implementação sistematizada de processos de Gestão Ambiental, que tem sido uma das respostas das empresas a este conjunto de pressões, em busca de uma industrialização mais sustentável. A ocorrência de acidentes ambientais significativos foi decisiva para a criação de legislações mais restritivas e de ações dentro das empresas, determinando um maior controle sobre suas atividades potencialmente poluidoras (CERUTI E SILVA, 2009). Para DIAS (2006), do ponto de vista empresarial, gestão ambiental é a expressão utilizada para se denominar a gestão empresarial que se orienta para evitar, na medida do possível, problemas para o meio ambiente. Em outros termos, é a gestão cujo objetivo é conseguir que os efeitos ambientais não ultrapassem a capacidade de carga do meio onde se encontra a organização, ou seja, obter-se um desenvolvimento sustentável. O mesmo autor ainda define que a gestão ambiental é aplicável em empresas de qualquer tamanho e setor. Qualquer empresa pode reduzir o consumo de energia, de água, ou pode incentivar o uso de produtos recicláveis.
Sendo assim, as empresas passam a obter sistemas de gestão ambiental, a fim de aniquilar ou diminuir os efeitos que sua produção causa ao meio ambiente. Então surge um questionamento que será o problema do nosso artigo, em meio a