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Ao longo das últimas décadas diversas tecnologias vêm sendo desenvolvidas de modo a auxiliar e melhorar a qualidade de vida dos seres humanos. Porém, apesar de todos os benefícios, estas mudanças também trazem seu lado negativo, muitas delas são grandes geradoras de impactos ambientais, como o caso, por exemplo, das embalagens descartáveis que vêm causando grandes transtornos nas grandes cidades. Reconhecidamente, o setor da construção civil tem papel fundamental no desenvolvimento do país, e desta forma se torna peça chave para o atendimento dos objetivos globais do desenvolvimento sustentável. Estima-se internacionalmente que entre 40% e 75% dos recursos naturais existentes são consumidos por esse setor, resultando assim em uma enorme geração de resíduos. Só no Brasil, a construção gera cerca de 25% do total de resíduos da indústria. A cadeia produtiva da construção tem um peso grande também em termos de emissões de carbono. Segundo a UNEP (United Nations Environment Programme), as edificações respondem por 40% do consumo global de energia e por até 30% das emissões globais de gases de efeito estufa (GEEs) relacionadas ao consumo energético. À medida que a urbanização avança – mais de 80% da população brasileira vive atualmente em áreas urbanizadas – medidas relacionadas à sustentabilidade deverão ser adotadas para garantir a elevação da qualidade de vida da população. Acompanhamos um recente boom em certificações de prédios sustentáveis no Brasil e ocupamos hoje a 4ª colocação em número de empreendimentos certificados no mundo Plenagens, entre outros. Algumas obras podem causar impactos que influenciam o ecossistema podendo alterá-lo drasticamente ou até provocar sua extinção, por meio de inundação de grandes áreas, corte de vegetações, impermeabilização do solo e a sua fase de construção que acaba gerando ruídos, resíduos, etc. Os impactos, além de ambientais, também influenciam o meio social, econômico e visual. Como pode valorizar