Sistema colonial mercantilista
A denominação mercantilista ou “tradicional” vincula esse tipo de colonialismo à Revolução Comercial (época da expansão mercantil e de formação do capitalismo) e é usada para diferenciá-lo do neocolonialismo ou Sistema Colonial Industrial, estabelecido pela expansão da industrialização, a partir do século XIX.
As áreas metropolitanas
Eram o centro do Sistema Colonial as metrópoles européias que, independendo da gradação, participaram das navegações e das descobertas - Portugal, Espanha, Inglaterra, França e Holanda -, disputando e estabelecendo áreas de influência na América, na África e na Ásia. Como centro dinâmico da acumulação capitalista, eram também áreas de emanação das decisões políticas, administrativas, econômicas e outras, constituindo-se, portanto, em pólos de dominação.
As metrópoles asseguravam de forma exclusiva o abastecimento das colônias, fornecendo produtos manufaturados e a mão-de-obra escrava, através da burguesia mercantil, sempre com preços elevados. Por outro lado, garantiam a apropriação de toda a produção colonial, sempre a preços aviltados, revendendo-a, depois, por preços mais elevados no mercado europeu. Além disso, gravava o mundo colonial com tributos (impostos, taxas e contribuições), que , em determinados momentos, tornavam-se excessivos.
As áreas coloniais
Correspondiam à periferia do sistema - porções territoriais da América, África e Ásia, onde se localizavam as colônias e as feitorias. As primeiras, no continente americano, operavam na esfera de