Sintese
A singularidade da criança nas suas formas próprias de ser e de se relacionar com o mundo; a função humanizadora do brincar e o papel do diálogo entre adultos e crianças; e a compreensão de que a escola não se constitui apenas de alunos e professores, mas de sujeitos plenos.
INFÂNCIA, BRINCADEIRA, DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM
Segundo Borba a brincadeira é uma palavra estreitamente associada à infância e às crianças, de oposição ao trabalho, tanto no contexto da escola quanto no cotidiano familiar. Porém a dimensão científica e a dimensão cultural e artística deveriam estar contempladas nas nossas práticas junto às crianças. Muitas vezes nos sentimos aprisionados pelos horários e conteúdos rigidamente estabelecidos e não encontramos espaço para a fruição, para o fazer estético ou a brincadeira.
Mas, a brincadeira está entre as atividades freqüentemente avaliadas por nós como tempo perdido. Isso é fruto da idéia de que a brincadeira é uma atividade oposta ao trabalho, sendo por isso menos importante, uma vez que não se vincula ao mundo produtivo, não gera resultados. Seu lugar e seu tempo vão se restringindo à “hora do recreio”. Mas a brincadeira também é séria!
Os estudos da psicologia apontam que o brincar é um importante processo psicológico, fonte de desenvolvimento e aprendizagem. De acordo com Vygotsky (1987), o brincar é uma atividade humana