Sintese
INTRODUÇÃO
O trabalho a ser desenvolvido abordará sobre a linguagem aristotélica e as suas características essenciais, que podem ser manifestadas pelo homem na vida política. Sendo o lògos, a própria racionalidade, que se direciona para o falar e o agir humano, naturalmente não podemos de forma alguma ignorar este conceito, porque o homem é um ser dotado de lògos pela sua própria natureza, que o constituiu assim. A capacidade comunicativa humana, diferencia dos demais seres, na medida em que o homem pode raciocinar, antes de falar e agir. E por isso, sendo o homem capaz de conviver em sociedade, torna-se possível fundamentar o ser político no ser falante, e, conforme o conceito de Aristóteles, o homem é um animal político, e pode distinguir os atos justos e injustos.
Veremos que a linguagem é a expressão da realidade, e qual a sua finalidade e importância para a vida política. Como sabemos, para dialogarmos é necessário usar a voz, o que condiciona a linguagem. Ora, por que na política, muitas vezes não há uma boa organização da sociedade? Um dos motivos é a falta de bom uso da linguagem, e se falam bem, conseqüentemente agirão erroneamente. Resta, pois, ver como a linguagem contribui para o aperfeiçoamento de uma vida política mais justa e digna. O conceito de linguagem englobará não somente como expressão e voz articulada, mas, sobretudo como meio de organização política, onde veremos a falta de uso das palavras pelos bárbaros, que não alcançam o geral, e sim, o particular, cuja finalidade não deve ser procedida dessa maneira, para o bom político, que pretende fazer um bom uso da linguagem.
Sobre a significação, entraremos numa questão mais profunda da linguagem, que a própria alma humana se apresenta pelas suas afeições, fazendo com que o nome e as coisas tenham significados. A alma, porém, busca articular por meio da mente, a relação dos dois termos. Da mesma forma em que a fala se relaciona com o real, é possível