Sintese uso e ocupação do solo de sao paulo

O uso e a ocupação do solo da metrópole de São Paulo O desenvolvimento de São Paulo acontece especialmente na segunda metade do século XX, com à industrialização, principalmente com a indústria automobilística, que se instalou na conhecida sub-região do ABC, na qual se encontra o município de Santo André. A este desenvolvimento levou à formação e consolidação do aglomerado metropolitano, que explodiu em termos de habitantes, atraindo população de todas as partes do País. São Paulo significava conseguir trabalho, salário e crescer com o desenvolvimento que estava ocorrendo. Naquela época não existiam leis de controle da localização industrial, e muito menos da poluição trazida por esses empreendimentos.
Desta maneira o uso industrial se instalou no território, com processos de trabalho que não previam qualquer controle da poluição que geravam: poluição das águas, ar e solo.
Na década de 1970, as legislações de controle da poluição industrial começaram a ser implantadas.
Desta maneira, seja pelas exigências quanto à colocação de filtros, níveis de emissão de poluição ou mudança de processo, seja porque em certas localizações o uso industrial se tornou não conforme em termos de legislação de zoneamento urbano, impedindo assim qualquer expansão nas edificações existentes ou ainda, devido à intensificação dos movimentos sindicalizados, inicia-se uma desconcentração das indústrias que se transferem, da região metropolitana de São Paulo para o interior do estado num primeiro momento e posteriormente mesmo para outros estados. Com as legislações ambientais promulgadas na década de 1980, passou-se a ter mais informações sobre os níveis de não sustentabilidade das atividades econômicas então desenvolvidas e, para atender às exigências do poder público, voltadas para evitar a degradação ambiental que vinha ocorrendo, acentua-se a desconcentração industrial, deixando no território que antes ocupara, antigas edificações envelhecidas que passaram a configurar áreas