Sintese do 5º capitulo de A História Social de Roma - Géza Alföldy

Universidade Federal Rural de Pernambuco – UFRPE
Curso de Licenciatura em Historia
História Medieval I
Prof. Luís Manoel
Aluno
Wildson Félix

Síntese do quinto capítulo de “A História Social de Roma - Géza Alföldy”

O alto império romano é considerado o apogeu do crescimento geográfico e da evolução social romana. Apesar de desfrutar de um vasto território havia conquistado uma relativa paz nas zonas fronteiriças e no senado. Deste período podemos notar uma lenta mudança social que culmina posteriormente num sistema hierarquizado e bem definido, apesar de pouco divergente da estrutura social da república romana. Datam deste período uma maior integração dos habitantes das províncias com os habitantes do estado após o advento da cidadania romana, e o surgimento da figura do imperador, unidade central do poder político que na época fora visto como a forma mais adequada de governo.
Nesta época houve um aumento da produção e da qualidade do produto agrícola, advindos de novos meios de produção, que culminaram em um maior desenvolvimento do poder econômico, já que a base econômica do império ainda era agrária. Com o intenso fluxo de mão de obra especializada e barata, e de metais das províncias para o centro do império, consolidava-se a centralização administrativa do império e dos meios de produção.
Devido a necessidade de um contingente cada vez maior de soldados, seja para garantir a Pax Romana através da vigília das fronteiras, seja pela saída de veteranos que ao final da carreira recebiam lotes de terras para seu usufruo, o alistamento militar passou a ser um direito estendido a todo cidadão, inclusive os das fronteiras mais afastadas, diferindo do alistamento exclusivo de italianos. Com um contingente cada vez maior, surgiram também as ferramentas de produção em massa e os artífices, que supriam o exercito dos equipamentos básicos necessários e também abasteciam os mercados das inúmeras cidades que agora estavam anexadas ao império romano. Este