Sintese de proteinas
A célula é a principal unidade funcional do organismo, é nela que se concentra a função de um tecido ou órgão. Entretanto, para sobreviver, praticar suas atividades biológicas e integrar ao ambiente em que está, faz-se necessário o uso de mecanismos únicos e condizentes a estrutura celular. Diante disso, a célula desenvolveu a capacidade de produzir moléculas – proteínas, que auxiliam em todo e qualquer processo biológico, podemos citar algumas classes de proteínas envolvidas nos mais diversos processos, como: enzimas, proteínas estruturais, proteínas transportadoras, proteínas motrizes, proteínas de reserva, sinalizadores, receptores, proteínas regulatórias de genes, entre outras.
Observando o panorama citado, vimos que proteínas são essenciais para o funcionamento celular e que, consequentemente, leva a integridade do organismo. Portanto, é necessário que as células sejam capazes de sintetizar proteínas específicas para determinadas ações na qual elas estarão envolvidas.
Como sintetizar proteínas? Da onde elas vêm?
Essas perguntas assombraram a comunidade científica por muitos anos. Todavia, em meados dos anos de 1950, com a descoberta da molécula de DNA, é que se começou a compreender os passos para a síntese de proteínas. É na molécula de DNA que está o código para a produção de uma proteína.
Entretanto, a descoberta do envolvimento do DNA, na síntese de proteína, fez com que os cientistas esbarrassem numa outra pergunta: como sintetizar uma sequência de aminoácidos, para compor a proteína, a partir de uma sequência de nucleotídeos?
A resposta dessa pergunta veio mais tarde, quando os cientistas encontraram um padrão de molécula capaz de linkar a sequência de nucleotídeos com os aminoácidos específicos para a produção das proteínas – eis que se descobre a molécula de RNA.
Etapas da síntese protéica
Em resumo, a síntese de proteína pode ser esquematizada como:
DNA -> RNA -> Proteína
Entretanto, esse simples esquema é mais complexo