sintaxe-história
•Acentua-se a preocupação pela natureza e funcionamento da língua.
•Elaboração de dicionários e de descrição gramatical das línguas serviram a fins práticos (tradução, leitura, comentário de textos, ensino da forma correta de falar e escrever). O estudo era marcado pela comparação entre as línguas para observar sua evolução das suas unidades lexicais, gramaticais e sonoras na histórica.
•Constitui-se em versão moderna a atividade de “crítica textual”.
•O movimento estruturalista encarou a análise sincrônica dos sistemas gramatical e fonológico como meio de estabelecer a estrutura da linguagem enquanto capacidade simbólico do homem, abandonando “a suposição de que houvesse uma ordem racional genérica da qual as línguas seriam expressões particulares e imperfeitas” (Azeredo, 1995, p. 22).
A Gramática Tradicional
1.Raízes Filosóficas
-a origem dos estudos gramaticais no ocidente se confundem com os silogismos aristotélicos, ligada aos aspectos da lógica.
-as proposições serviriam de base para a sintaxe.
-em lógica as proposições são sempre enunciados declarativos.
-derivada da análise lógica, a análise gramatical passou chamar a sujeito e predicado às partes fundamentais de qualquer construção centrada no verbo. O sujeito sobre o qual se faz uma declaração e o predicado aquilo que se declara do sujeito.
A gramática como disciplina do entendimento e da expressão
-O empenho, desde o século III a.C., em descrever a língua de textos homéricos, proporcionou a elaboração da primeira gramática da língua grega: TEKHNÉ GRAMMATIKÉ, de Dionísio Trácio. A preocupação era facilitar a leitura dos primeiros poetas gregos.
-Séculos antes, Platão, já dividira a unidade do discurso em dois componentes: ónoma(nome) e rhéma (verbo).
-Aristóteles acrescenta os chamados syndesmoi (unidades gramaticais).
-Os estóicos chegaram a separar as formas variáveis (pronomes e artigos) e as invariáveis (conectivos e advérbios).
A gramática