No começo o espectador é bombardeado com uma série de informações no estilo CNN sobre as ameaças, doenças e desastres naturais que vão castigando o mundo. A introdução tem por objetivo tentar justificar o início eletrizante. Depois de rapidamente apresentada, a família Lane (que tem Brad Pitt como o “chefe”) enfrenta o trânsito caótico da Filadélfia com brincadeiras e joguinhos como um dia qualquer.Aqui me permito abrir um parênteses (ponto positivo para o diretor Marc Foster na montagem do elenco. A mulher de Pitt, que já sofre os efeitos da idade, não é uma bela e perfeita modelo. Mas sim uma mulher comum, de idade compatível, rugas e imperfeições, bem interpretada por Mireille Enos).O corre-corre, um carro de polícia, um caminhão de lixo desgovernado e uma explosão dão início aos acontecimentos que vão emoldurar toda a trama. Um arrastão de mortos-vivos dá o ritmo do filme. No meio dessa correria descobrimos que Gerry Lane é um ex-funcionário da ONU e suas ligações com a organização são mais fortes do que se imaginava. Resgatado pelo vice-secretário geral, é chamado de volta à ativa.O objetivo era descobrir o “infectado zero” de um vírus mortal que passou a transformar quem fosse contaminado em zumbi. E não zumbis tontos, lerdos e comedores de miolos. Mas sim criaturas que em apenas 10 segundos se tornavam agressivas e destrutivas. Atraídas por som alto, qualquer ranger de porta, vidro quebrado ou espirro atraem os monstros.O longo da trama vemos alguns rostos conhecidos como o inesquecível doutor Jack Shepard (Mattew Fox), de Lost, James Badge Dale (Os Infiltrados) e David Morse (A Espera de um milagre). Personagens, aliás, chaves para se entender como a maioria da população mundial se tornou uma ameaça a ela mesmo.O potencial do filme em impressionar é potencializado por uma boa exibição. Em 3D e numa projeção de qualidade (como o Imax) tudo se torna mais real e aterrorizante. As cenas clássicas de susto, como em invasões arrebatadoras de zumbis assassinos e