sinopse do livro "as intermitências da morte"

322 palavras 2 páginas
SINOPSE DO LIVRO “AS INTERMITÊNCIAS DA MORTE”, DE JOSÉ SARAMAGO
O livro inicia-se com um estranho acontecimento: no primeiro dia do ano de um hipotético país, ninguém morreu. A princípio as pessoas reagem com felicidade, porém dão-se conta de que uma sociedade sem morte seria tragicamente afetada, sendo apresentados os exemplos de várias instituições que dela dependem. Sem a morte, mesmo quem deveria morrer continua num “estado de vida suspensa”.
É então que um velhote nesta situação pede às suas filhas que o levem ao país vizinho. Lá a morte não parara de exercer as suas funções, portanto ele poderia descansar em paz. E assim foi.
A notícia deste ato espalha-se e práticas semelhantes começam a ocorrer por todo o país. O governo decide vigiar determinadas zonas fronteiriças para controlar esta conduta. Nisto, surge um grupo responsável por fazer as passagens dos moribundos (máphia) que, através de chantagens, consegue um acordo de cooperação com o governo.
Certo dia, o Diretor da Televisão Nacional lê, em direto, uma carta da morte, onde esta explicava que aquilo tudo fora um equívoco e que, a partir da meia-noite, tudo voltaria à normalidade, embora as pessoas fossem avisadas do seu falecimento previamente. As instituições que haviam sido prejudicadas pela ausência mortal manifestaram o seu agrado, mas o mesmo não aconteceu com a máphia.
Passado algum tempo, uma das fatídicas cartas da morte é devolvida várias vezes, o que faz com que a vítima - um violoncelista - permaneça vivo para além da data estabelecida para a sua morte. Esta, ciente do seu poder, decide alterar o verbete do violoncelista e retira-lhe um ano de vida.
A personagem obituária resolve disfarçar-se de mulher e ir conhecê-lo pessoalmente. Eles encontram-se algumas vezes e, no dia da sua despedida, a morte queria-lhe entregar a carta. No entanto, os dois acabam por se envolver e ela queima-a. No dia subsequente ninguém morreu.

Relacionados

  • Morte... Transformação imagética da alma
    6439 palavras | 26 páginas
  • Memorial do convento
    24382 palavras | 98 páginas
  • Literatura Portuguesa
    32918 palavras | 132 páginas
  • Sociologia Para Jovens Do S Culo XXI Hellip
    244837 palavras | 980 páginas
  • O cortiço
    31790 palavras | 128 páginas
  • MEDIUNIDADE
    75817 palavras | 304 páginas
  • lalalal
    76862 palavras | 308 páginas
  • Carlos Drummond de Andrade: nenhum canto radioso?
    115102 palavras | 461 páginas
  • etica
    63722 palavras | 255 páginas
  • apostila curso escrita criativa
    42772 palavras | 172 páginas