sindrome de munchausen
Este distúrbio foi descrito pela primeira vez pelo médico inglês Richard Asher, no ano de 1951. Asher nomeou a patologia como síndrome de Munchausen, pois entre os anos de 1720 a 1797 viveu o Barão de Munchausen (Karl Friedrich Hieronymus Freiherr von Munchausen), a quem conferia-se uma série de contos fantasiosos. Inicialmente, este termo era utilizado somente para desordens fictícias; todavia, atualmente é considerada como um amplo grupo de patologias fictícias, sendo o termo síndrome de Munchausen utilizado para a forma mais severa na qual o fingimento da doença torna-se a atividade central da vida do indivíduo.
A síndrome em questão não é igual a hipocondria, na qual o indivíduo acredita realmente estar doente. Na síndrome de Munchausen os indivíduos sabem que não sofrem com doença alguma, mas querem estar doentes.
Existem tipos distintos da síndrome. A síndrome de Munchausen by proxy (por procuração, significando este termo “por meio de um substituto”) é produzida pela insistência intencional de um indivíduo próximo (geralmente a mãe) de produzir sintomas em um alguém (geralmente o filho), desejando que o mesmo seja considerado doente, ou até mesmo provocando ativamente a enfermidade, colocando-o em risco e numa situação que necessita de investigação e tratamento.
Habitualmente, o ato de simular uma doença não possui nenhum objetivo lógico, sendo somente uma necessidade que o indivíduo possui de assumir o posto de doente (no caso do by self) ou do indivíduo que cuida de um doente (no caso do by proxy). O comportamento é considerado compulsivo, pois embora o indivíduo se encontre ciente de seus atos é incapaz de abster-se dos mesmos. Simplificadamente, o comportamento que é voluntário é utilizado para