Sindrome de burnault
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INTRODUÇÃOO estresse no trabalho é um fato cada vez mais freqüente e de conseqüências importantes em nível pessoal e profissional. A sociedade capitalista e globalizada, as novas tecnologias, alta competitividade, urgência de tempo, esforço demasiado para o sucesso e trabalho excessivo tornam os seres humanos ansiosos e vulneráveis aos novos desafios que permeiam o mundo do trabalho. Quando as expectativas estão elevadas demais e o trabalho não traz o retorno esperado, surgem sentimentos de fadiga e desilusão, ocorrendo distúrbios do sono, depressão, doenças psicossomáticas e processo de despersonalização, podendo desenvolver a Síndrome de Burnout, que constitui a fase posterior a um forte estresse (WALLAU, 2005).
Para Wallau (2003), estresse laboral ou ocupacional e Burnout não são sinônimos, mas duas circunstâncias ocasionadas a partir do desgaste relacionado ao trabalho. Burnout é o resultado de um processo de tentativas de lidar com determinadas situações de estresse, ou seja, é um quadro clínico mental extremo de estresse ocupacional crônico.
A primeira definição de Síndrome de Burnout foi conceituada por Freudenberg (1974) como um estado relacionado com experiências de esgotamento, decepção e perda do interesse pela atividade de trabalho, surgindo em profissionais que trabalham em contato direto com pessoas na prestação de serviços, como uma conseqüência deste contato diário no trabalho. Este esgotamento resultaria da persistência de um conjunto de expectativas inalcançáveis (GIL-MONTE e PIERÓ apud BORGES et al.,2002).
No trabalho, quando a instituição não favorece o necessário ajuste entre as necessidades dos profissionais e os seus fins, eles podem perceber um ambiente ameaçador, desencadeando os sinais precoces de Burnout, como: desmotivação, falta de energia e entusiasmo, desinteresse pelos clientes e pacientes, percepção desses como frustrantes e crônicos; alto absenteísmo e desejo de mudar de profissão, reduzindo a qualidade nos serviços