Sindrome da Boca Ardente
A efetividade do movimento ortodôntico envolve a interação adequada de fatores relacionados ao paciente, à mecânica aplicada, aos dentes e suas estruturas de suporte. Particularmente é dependente da ação dos fios ortodônticos, conforme suas características estruturais e mecânicas. Na tradicional sequência de troca dos fios de aço inoxidável utilizada na fase de alinhamento e nivelamento, a transição progressiva dos calibres dos fios altera a quantidade de força liberada.
Com a criação de novas ligas metálicas, os fios ortodônticos começaram a se diversificar, proporcionando assim alterações no protocolo de tratamento, sensível diminuição no tempo de cadeira e significativa redução ou ausência de dor.
A modificação da carga dissipada também pode ser obtida pelo uso de fios constituídos por outros materiais. Por muito tempo os fios de aço inoxidável predominaram na Ortodontia, mas o advento de novas ligas metálicas tornou diversificado o universo de fios disponíveis. Estas novas ligas têm propiciado algumas alterações no protocolo de tratamento, diminuindo o tratamento como um todo.
Dentre as ligas desenvolvidas, destacam-se, pela elevada aceitação clínica, as ligas de TMA, compostas por titânio e molibdênio criadas nos anos de 1980 e as ligas de níquel-titânio termoativado (ou superelástico), que surgiram nos anos de 1990. Os fios ortodônticos, quanto à flexibilidade, podem ser classificados da seguinte forma: os compostos por Ni-Ti termoativado, que são os mais flexíveis, seguidos pelos fios de Ni-Ti tradicionais, pelos fios de TMA e, finalizando, os fios mais rígidos, que são os fios de aço inoxidável e Cr-Co.
2. REVISÃO DE LITERATURA
Aço inoxidável
Por causa de sua versatilidade esta liga tornou-se tradicional na ortodontia. Ela permite a execução de dobras com facilidade e mais precisão. Apresenta também ótima soldabilidade, baixo atrito e baixo custo. A alta rigidez desta liga é um fator que deve ser controlado pela redução