Administração Pública (Burocrática à Gerencial)
Da Administração Pública Burocrática à Gerencial
Crise e Reforma
O Brasil passou por crises(necessidade de reforma do Estado) divididas em três momentos:
*Regime Militar – uma crise de legitimidade;
*Tentativa populista de retornar aos anos 50 - uma crise de adaptação ao regime democrático;
*Impeachment de Collor – uma crise moral;
Da Administração burocrática à gerencial
A administração pública burocrática foi adotada para substituir a administração patrimonialista(monarquias absolutas) onde patrimônio público e privado eram confundidos.
*Patrimonialista: o Estado como propriedade do Rei, nepotismo, empreguismo;
*Burocracia clássica: veio para ser eficiente, as não era, se mostrou lenta, cara, auto-referida, pouco orientada para o atendimento das demandas dos cidadãos;
Após a Segunda Guerra Mundial surgiram ideias de descentralização e de flexibilização administrativa, onde nos anos de 1930 inicia-se uma grande revolução na administração pública de alguns países em direção a uma administração pública gerencial.
Nova administração pública:
*descentralização do ponto de vista político;
*descentralização administrativa;
*organizações com poucos níveis hierárquicos;
*pressuposto da confiança limitada;
*controle por resultados;
*administração voltada para o atendimento do cidadão;
As duas reformas administrativas
Com a criação da primeira autarquia, surgia a ideia de que os serviços públicos na administração indireta deveriam ser decentralizados, e não obedecer todos os requisitos burocráticos da administração direta. A primeira tentativa de reforma gerencial da administração pública brasileira aconteceu no final dos anos 60 através do Decreto-Lei 200, de 1967, onde foi promovido a transferência das atividades de produção de bens e serviços para autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista
A volta aos anos 50 e aos anos 30
Esse retrocesso burocrático da