Simulção
SIMULAÇÃO
A simulação é o ato de reproduzir um sistema, tentando copiar em um modelo os recursos, aparências e as características de um sistema real. Levando em conta três aspectos – imitar, estudar os dados e tirar conclusões baseadas nos resultados – o analista pode manipular as variáveis desejadas e assim conseguir uma visão sobre as alterações que as operações poderão sofrer. Deste modo, é possível definir a melhor alternativa a ser seguida, sem a necessidade de tocar o sistema real até que as vantagens e desvantagens sejam avaliadas no modelo. (HEIZER; RENDER, 1999)
Sendo uma ferramenta muito aceita, a simulação possibilita a análise de situações complexas do mundo real que não poderiam ser solucionadas por modelos convencionais de gestão de operações. Além disso, estas análises ocorrem em muito menos tempo do que levariam para ocorrer em um sistema real, o que é chamado de compressão de tempo. (KRAJEWSKI; RITZMAN; MALHOTRA, 2009)
Por outro lado, apesar de ser uma ferramenta muito útil e importante, a simulação possui algumas desvantagens. Bons modelos de simulação costumam custar muito caro e demorar muito para serem desenvolvidos além de se tratar de um método de tentativa e erro, não sendo possível gerar soluções ótimas. KRAJEWSKI; RITZMAN; MALHOTRA,
2009)
Dentre os modelos se simulação existentes, a Simulação de Monte Carlo é o processo de simulação baseado em coleta de dados, atribuição de números aleatórios, formulação de modelo e análise. Assim, a coleta de dados sobre custos, produtividades, capacidades é efetuada e registrada. Tais dados são obtidos através de amostragem estatística ou de pesquisa histórica.
Em seguida, são atribuídos aos eventos números aleatórios na mesma proporção que sua probabilidade de ocorrência, de modo a gerar demanda, capacidade ou qualquer outro dado de interesse. Posteriormente, a formulação de um modelo de simulação é feita utilizando as relações entre as variáveis que são