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3.1. CONCEPÇÃO E CONCEITUAÇÃO
Conforme mencionado antes, o momento de planejar, dentro de um processo administrativo é muito importante tendo em vista permitir a fixação da direção de trabalho e evolução de uma organização. Desta forma, neste capítulo será tratada mais detalhadamente a questão do planejamento.
Existem diversas fontes e muitas divergências quanto a terminologias, concepções e conceituações a respeito de planejamento. No início se pensava em
Planejamento, Planos, Programação, e em seguida outros termos surgiram, como: Estratégia, Planejamento Estratégico, Administração Estratégica,
Planejamento como Guia de Aprendizado, Planejamento Estratégico Participativo. Muitos conceitos foram aprimorados ou até mesmo excluídos por determinados autores, dando lugar a outras formas, consideradas mais eficientes.
Assim, além de tratar da questão do planejamento far-se-á, com vistas a tornar este trabalho auto-contido, uma apresentação da parte conceitual, das diversas propostas de planejamento com ênfase no processo de planejamento participativo, seus elementos e formulação de estratégias. Este desenvolvimento servirá como base para o planejamento da Escola da Ilha no estudo de caso.
3.1.1. Conceitos
Drucker (1977), em seu livro Introdução a Administração, guarda em um de seus capítulos um espaço para o tema em questão e, antes mesmo de definir o que é planejamento estratégico, ele define o que não é planejamento estratégico. Ver quadro 3.1.
- Planejamento estratégico não é uma caixa de mágicas nem um amontoado de técnicas – quantificar não é planejar;
- Não é previsão – ele se faz necessário por não se ter a capacidade de prever;
- Não opera com decisões futuras. Ele opera com o que há de futuro nas decisões presentes;
- Ele não é uma tentativa de eliminar o risco. É fundamental que os riscos assumidos sejam os riscos certos.
Quadro 3.1 – O que o planejamento estratégico não é - Adaptado de Drucker (1977).
Depois de