Simulador de memória virtual

Trabalho Prático 3
Memória Virtual

Ruben Rodrigues Gonçalves Dias
(2007046282)

Departamento de Ciência da Computação
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

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Resumo. Esta documentação descreve como foi feita a implementação de uma versão simplificada de um SMV, com o

propósito

de

exercitar

os

conceitos

gerenciamento de memória e localidade de referência.

de

1. INTRODUÇÃO
Tendo em vista a necessidade do aumento de recursos de memória em um computador, começou-se a pensar maneiras de como atender isto de uma forma que o custo benef ício fosse consideravelmente aceitável, pois o custo da memória principal (MP) de um co mputador era bastante elevado. Foi então que se iniciou a busca de uma maneira eficiente de resolver este problema. Na época que ainda a MP era muito escassa, existiam programas tão grandes em relação a ela que se tornava difícil a sua utilização. Foi então que os programadores começaram a pensar em uma forma de usar uma memória mais barata, mesmo que lenta, mas que se pudesse expandir a quantidade precária até então fornecida por um co mputador. Assim se começou a utilizar o conceito de memória secundária, em geral implementada fazendo uso de um disco rígido. O programador dividia o seu programa em partes, chamadas overlays, sendo que cada parte obrigatoriamente, deveria caber na memória di sponível. (TANENBAUM, Organização Estruturada de Computadores). Cada overlay quando necessitado era carregado na MP e rodado. Vale a pena observar que o programador era totalmente responsável por todo o processo de gerência dos overlays.
Apesar de esta técnica muito trabalhosa ter sido usada durante muito tempo, em
1961, na Inglaterra, foi proposto por um grupo de pesquisadores da Universidade de Manchester, um método para o processo dos overlays automaticamente, sem que o programador nem mesmo precisasse saber de sua existência (FOTHERINGHAM, 1961). Foi então que