Simone weail

1556 palavras 7 páginas
Simone Adolphine Weil (Paris, 3 de fevereiro de 1909 — Ashford, 24 de agosto de 1943).

Simone nasceu numa família judia não-praticante; ela e o irmão cresceram agnósticos. Revelando precocemente uma inteligência notável e uma personalidade excêntrica (recusava-se freqüentemente a comer por razões "idealísticas" e estava determinada a permanecer virgem), Simone já falava grego arcaico aos doze anos de idade. Aos 15, obteve um bacharelado em filosofia e passou três anos preparando-se para o concorrido exame da Ecole Normale Supérieure sob a supervisão do filósofo anticonformista "Alain" (que a apelidou - por causa das roupas estranhas que ela costumava usar - de "Marciana").
Weil Nasceu próximo a data do acontecimento da Primeira Guerra Mundial. Desde nova ela era atraída dela compaixão por aqueles que sofrem, e de algum modo ela pôs seu gênio intelectual à serviço deles. Quando ainda era estudante doava seu salário às causas dos desempregados, é um de seus primeiros atos de militância. É a sua maneira matéria de viver: sem salário.
Em 1931, Simone Weil tornou-se professora numa escola secundária para moças em Le Puy, onde ganhou outro apelido exótico: "Virgem Vermelha", algo como um misto de freira e anarquista. Compartilhava a prosaica atividade do magistério com períodos exaustivos trabalhando em fazendas e fábricas, método pelo qual encontraria "o tempo como condição e o espaço como objeto" de sua ação, pois segundo seu pensamento, o mundo é o lugar adequado para um intelectual estar, ajudando as pessoas a refinarem seus poderes de observação e capacidade crítica; e que o papel apropriado para a ciência é permanecer integrada com a vida produtiva, sem a qual, torna-se meramente um sistema remoto de sinais vazios.

Em 1934, Simone licenciou-se por dois anos do magistério para tentar viver como e entre operários. Todavia, sua resistência física só lhe permitiu levar o projeto até agosto de 1935, quando, trabalhando na linha de montagem

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